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1.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442510

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A valva Melody, indicada para revalvularização percutânea pulmonar, tem sido usada no Brasil desde 2013. Nos EUA a probabilidade de endocardite (EI) tardia é de 9,5% em 5 anos e 16,9% em 8 anos (mortalidade de 6,7%). Gradientes residuais (GR), faixa etária no implante e história prévia de EI têm sido implicados como fatores de risco. No Brasil, onde encontramos uma população heterogenea, não temos esta informação. Objetivo é determinar a incidência e os desfechos da EI tardia após implante de Melody no Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte observacional, retrospectivo, de pacientes submetidos a implante da Melody. Todos os centros implantadores foram contatados para reportar o número total de implantes e dos casos de EI, incluindo o momento do diagnóstico, manejo e o desfecho final. O diagnóstico de EI foi baseado em critérios clínicos, culturas, ecocardiograma e, por vezes, tomografia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: 87 pacientes foram submetidos ao implante em 10 centros no Brasil. Em 9 anos de seguimento, 7 pacientes tiveram EI tardia (8,0%), com 2 óbitos (2,2% do total e 28% dos casos de EI). Em 3 pacientes o quadro foi agudo e em 4 sub-agudo. Um caso acometeu uma criança, sendo o restante em adultos, todos após 1 ano ou mais do implante. Um paciente possuía GR elevado previamente por "mismatch". A EI foi associada a piora importante do gradiente em 3 pacientes: um submetido a dilatação com balão e os outros 2 a troca valvar, com 1 óbito após cirurgia tardia. Os germes identificados foram S. aureus (1), S. viridans (1), Pseudomonas (1) e S. Cristatus (1). Em 3 pacientes as hemoculturas foram negativas. O manejo incluiu, além da antibioticoterapia, explante valvar em 3 (um óbito em paciente crítico, estenose grave e falência do VD), valvoplastia com balão em 1 e tratamento conservador em 3 (com 1 óbito devido a embolia pulmonar). Dos 7 casos de EI, em 4 identificamos fatores de risco que poderiam ter sido evitados: injeção intramuscular de anabolizantes, tratamento dentário sem profilaxia adequada, presença de piercing e tatuagem e história prévia de EI. Nos 4 casos curados nos quais a Melody foi mantida, observou-se estenose e/ou insuficiência discreta a moderada da valva. CONCLUSOES: A incidência de EI tardia na valva Melody no Brasil é significativa, mas não difere significativamente dos dados de literatura. Encontramos fatores de risco diferentes dos relatados previamente, muitos deles evitáveis. Além da incidência significativa, a EI pode se apresentar de forma aguda e ser letal.


Assuntos
Valvas Cardíacas
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 13(3): 153-166, jul.ago.set 2005. ilus
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1066937

RESUMO

A correção cirúrgica sempre foi a terapêutica de escolha para a coarctação da aorta, uma das cardiopatias congênitas mais frequentes. Como uma forma de tratamento menos invasiva, a aortoplastia com balão surgiu como alterntiva à cirurgia mas não atingiu ampla aceitação devido aos índices de reestenose secundária ao recolhimento vascular e discussões sobre possíveis lesões à parede vascular, resultando em formação de aneurismas. Para lidar com esses problemas, os stents endovasculares foram adicionados às possibilidades terapêuticas desta má formação. Os resultados a curto e médio prazo são encorajadores, com baixas taxas de reestenose e complicações. Neste artigo os autores revisam as principais evidências atuais de implante de stent para a coarctação da aorta apresentam sua própia experiência e discutem as futuras possibilidades nesta área.


Assuntos
Angioplastia com Balão , Cardiopatias Congênitas , Coartação Aórtica , Stents
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